25 de março de 2015

Elísio Medrado e região: A violência e a insegurança se alastra

A sensação de insegurança espalha-se e aterroriza de maneira nunca antes observada em nossa região, o medo paira sobre todos os cidadãos de bem, em todos os lugares, a qualquer hora do dia, enfim, a realidade da segurança pública que nos cerca, encontra-se sem efeito diante a problemática descrita.

Não faz muito tempo que aquele velho conselho de nossas mães para que tivéssemos cuidado ao sair de casa, era apenas uma preocupação típica e quase que exagerada do amor materno, entretanto, agora não mais! A violência, outrora característica dos grandes centros, migrou de forma exacerbada, e sem encontrar resistências vem fazendo das nossas antes silenciosas e pacatas cidadezinhas do interior, verdadeiras zonas de guerra.
A guerra está covardemente instaurada contra as pessoas de bem, pais e mães de família, trabalhadores e honestos cidadãos que carregam esse país literalmente nas costas e o faz existir, vivem um momento de terror diante a situação de nossa região. Nesse contexto, ressalto cidades do Vale do Jiquiriçá as quais de algum modo estou inserido, assim, lamento muito e denuncio a realidade violenta de Elísio Medrado, São Miguel das Matas, Amargosa, Laje, Mutuípe, Varzedo e Santa Teresinha, sem negar a igualdade de atenção para as demais.
As modalidades de crimes ali observados são muitos, assim, assaltos a caixas eletrônicos, tráfico de entorpecentes, porte ilegal de armas, assalto a mão armada a residências e comércios, bem como outros passaram a fazer parte – infelizmente! – do nosso cotidiano, entretanto, o grande destaque vai para os roubos e furtos de motos, que vem atormentando a todos pela eminente possibilidade de perca do bem material conquistado com muito esforço, além do receio a integridade física. Estamos presos, gradeados, fazendo de nossos lares verdadeiras fortalezas com muros altos, cerca elétrica e outros sistemas de segurança, reclusos em nossos quilombos atuais, enquanto a bandidagem passeia livremente numa total inversão e /ou subtração do direito de ir e vir.
Quem de nós já não fomos ou temos em nosso círculo de amizade alguém vitimado pela nova realidade da violência que estamos obrigados a conviver? A lista é grande: Seu João teve o mercadinho invadido na manhã passada; fulano teve a moto tomada de assalto; o vizinho levou um tiro; o caixa do banco foi de novo estourado; roubaram o celular de José; o irmão de beltrano foi morto, enfim, somos todos vítimas do caos e reféns da insegurança. A lamentável sensação que temos é que se não aconteceu conosco ainda é por puro golpe de sorte.
Espero que este seja apenas um fenômeno passageiro, que nossas forças de segurança – ora também vítimas do sistema – consiga superar tal situação. Não podemos continuar a viver nesse clima terrível de “Jogos Mortais” ou “A Próxima Vítima”.
Autor: Odemar Lúcio

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