18 de outubro de 2016

Impasse adia decisão sobre redução da vazão do Rio São Francisco

A decisão sobre a redução da vazão mínima da Bacia do Rio São Francisco foi adiada para próxima segunda-feira, depois que uma reunião sobre o assunto terminou sem acordo nesta segunda, na Agência Nacional de Águas, a redução da defluência mínima foi solicitada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico por causa da queda na geração de energia, segundo resolução da Agência, o patamar atual pode ser revisto para até o limite de 700m³/s, a partir da análise de autorização especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e de Nota Técnica da Agência, o documento do instituto autoriza a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco a reduzir a vazão mínima defluente para 750m³/s numa primeira fase de redução e para 700m³/s mediante a análise dos impactos da redução pelo Ibama. A medida, entretanto, prevê condicionantes que foram questionadas pela Chesf.

A empresa de energia relacionou quatro estudos que atestam não ser de sua responsabilidade assumir os custos sobre lagoas marginais, segundo o Ibama, o item relativo às atividades socioeconômicas já foi retirado da lista de condicionantes e o mapeamento das lagoas marginais foi alterado, com chuvas abaixo da média, a Bacia do rio São Francisco enfrenta condições hidrológicas adversas e com isso, os níveis de armazenamento dos reservatórios têm sido reduzidos.
Voz da Bahia

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